Dinho (à direita) com Bruno Almeida, diretor de Marketing
da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, na cidade do
Porto.
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR/FURB) Valdinho Pellin está desde 2 de abril realizando uma parte das pesquisas para sua tese lá em Portugal (no âmbito do
Programa de Doutorado Sanduíche da Capes). No Brasil, o doutorando é orientado pelo Prof. Dr. Oklinger Mantovaneli Jr. e na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho pelo Prof. Catedrático Dr. José Cadima Ribeiro. As pesquisas de campo em Portugal devem ocorrer até setembro.
Leia agora o seu relato, enviado ao blog:
Os trabalhos estão sendo desenvolvidos na Escola de Economia e Gestão da
Universidade do Minho, em Braga e dividem-se em pesquisas bibliográficas na
base de dados da Universidade, participação em eventos científicos na área e
pesquisas de campo.
O objetivo geral é entender a relação entre os Produtos com
Denominação de Origem Protegida (DOP) e o desenvolvimento regional,
identificando os desafios e as vantagens destes produtos para o fortalecimento
de regiões, sobretudo as mais fragilizadas economicamente.
As pesquisas de
campo envolvem o estudo de quatro experiências que apresentam características e
níveis de desenvolvimento diferentes: artesanato da região do Minho, o Queijo
Serra da Estrela, os Vinhos Verdes e o azeite da região do Alentejo. Estão
sendo pesquisadas cooperativas que organizam os produtores e organizações que
certificam estes produtos com a Denominação de Origem Protegida (DOP).
No Brasil a certificação
de produtos, através do instituto das Indicações Geográficas (IG), ainda é
recente e, para a maioria das experiências reconhecidas, apresenta mais
desafios do que vantagens, sobretudo para os produtos agroalimentares.
Neste
sentido, a possibilidade de entender como isso ocorre na Europa, onde estas
certificações estão consolidadas há séculos, pode ajudar a entender os problemas
das experiências brasileiras e propor estratégias para solucionar ou amenizar
estes problemas.
Dinho com Célia Henriques, técnica da Estrelacoop, a Cooperativa de Produtores do Queijo Serra da
Estrela.
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