O Conselho Universitário discutiu, ontem à tarde, somente as cláusulas
econômicas da pauta de reivindicações do Sinsepes .
No principal ponto da pauta foi aprovado um reajuste salarial de 6,21%
para os servidores da FURB, a ser concedido integralmente já na próxima folha
de pagamento. O sindicato pedia, inicialmente, 6,58%, mas aceitou o índice consensuado pela comissão de negociação.
Relator
do Processo 006/13, o pró-reitor de Administração, Udo Schroeder , explicou que no orçamento
projetado para 2013 (que serviu também para calcular o aumento das mensalidades
dos alunos, principal fonte de receita da instituição), o percentual de
reajuste previsto foi de 5%, acrescido de 1% de crescimento vegetativo e
mais 1% da majoração de contribuição patronal do ISSBLU.
A
negociação avançou bastante a expectativa inicial de aumento da Reitoria
e exigirá economia em
outras rubricas. O impacto total previsto sobre a folha (com
encargos) era de 7% no orçamento, contra os 8,21% ontem consensuados, ou
seja, 1,21% acima. "Considerando que o valor total de folha de
pagamento e encargos orçados para o exercício de 2013 é de R$ 95.289.875, esta
diferença de reposição representa um valor de R$ 1.153.000, que precisará ser
recuperado através de ações de redução de despesas em outras rubricas e aumento
das receitas", explicou o relator.
O
debate sobre a reposição de perdas salariais históricas foi acalorado, mas o
Consuni acatou o parecer do relator, que prevê a construção de uma proposta
para 2014, no segundo semestre deste ano, "tendo em vista que não
existe previsão para o orçamento do exercício atual". O Sinsepes pede 10,43% de perdas históricas, mas estudos da Coplan apontam um índice abaixo de 9%.
Os
demais itens serão tratados na reunião do dia 27/03 (próxima quarta-feira), às
14h, na sala B-108.
Há algumas incorreções na nota: a reposição da data base de 6,58% era a prévia antes da divulgação final de todos os índices de inflação que apuraram 6,21% que foi o consenso. O SINSEPES apresentou no CONSUNI a proposta de mais um adicional de 2,49% já para a reposição das perdas históricas e o restante para o plano de parcelamento a ser incluído no detalhamento do orçamento de 2014. A votação favoreceu a proposta do relator com 16 votos a favor e 15 contra.
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