Muito elogiado o texto inteligente do professor Luciano Florit (CCHC), publicado sábado à tarde no grupo do Facebook, intitulado Sou pela FURB Federal que contava com 23.577 adesões às 17:02 de domingo.
A meta dos organizadores é superar a casa dos 30 mil nas próximas horas. Para tal todos estão convidados a se engajarem efetivamente neste movimento social e de cunho suprapartidário que busca sensibilizar Brasília para a incorporação da FURB, uma universidade pública, de direito público, na Universidade Federal a ser anunciada terça-feira pela Presidenta Dilma.
De longe é a melhor solução aos interesses do Vale do Itajaí, como também defendem nossos representantes em Brasília, mesmo sabendo que a posterior etapa de nogociação com o MEC exigirá um baita esforço de convencimento pela federalização da FURB. Daí porque a mobilização popular, como sempre, vai dar o tom necessário para fortalecer nossos argumentos de viabilidade da proposta que vem sendo construída há mais de 10 anos.
Nossa luta é clara: queremos a UFVI tendo a FURB como embrião perfeito
Leia o texto de Florit (use à vontade para repassar):
ATENÇÃO. ESTÃO CIRCULANDO ALGUMAS DESCULPAS QUE NÃO COLAM. VAMOS REBATER.
Desculpa 1:
"Conseguir uma federal em Blumenau é muito bom, mesmo que não inclua a FURB"
Não cola porque criar um campus da UFSC ou uma universidade que não inclua a FURB não é bom. Algumas das razões:
É um dispendio a toa de recursos públicos (a FURB pode oferecer já 20.000 vagas sem investimento, e com um orçamento anual de 150 milhoes, enquanto que, por exemplo, a nova Universidade Federal de Fronteira Sul precisa um orçamento de 200 milhões e tem apenas 3500 alunos). Isto é tão evidente que até o Reitor da UFSC se nega a aceitar criar um campus da UFSC em Blumenau. Uma vez que outro Campus da UFSC afetará fortemente a FURB, acabará diminuindo as atividades de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão. Isto porque a FURB terá imensas dificuldades em manter seu estatus de Universidade (com pesquisa, extensão, mestrados e doutorados), enquanto que o campus da UFSC irá com muita parcimônia buscando um terreno, construindo uma sala, abrindo um curso, contratando um professor. Nesse processo, uma universidade pronta minguando e uma universidade nova sendo edificada, e a população esperando.
Desculpa 2:
"Federalizar a FURB pode criar um precedente perigoso"
Não cola porque não cria precedente, e se criasse não seria um precedente ruim.
Algumas das razões:
Uma das razões mais fortes para federalizar a FURB é o fato de que ela já é uma universidade pública. Ela funciona como instituição pública não apenas nos objetivos que atende, mas na sua forma jurídica e processos internos. A FURB faz concursos públicos, compra por licitação, tem colegiados de universidade pública, etc. Só não tem financiamento público. O caso da FURB é único, portanto não é o boi que abre o buraco pelo que passa uma boiada. Caso alguem insista em dizer que a FURB abre um precedente, este seria um precedente fantástico para o Brasil. É um precedente de uma comunidade regional que sem financiamento governamental criou uma instituição pública e a entregou ao Estado uma vez pronta, madura, prestando serviços e administrando com eficiencia recursos que vem do privado e se tornam públicos sem que o Estado tenha que cobrar impostos para isso. Esse é sim um precedente, que o Estado gostaria de ver pipocar. Há outro precedente, é verdade. O povo na rua lutando por educação pública e de qualidade com pesquisa e extensão, ou seja, por uma instituição dedicada a servir às pessoas da Região, do Estado e do Brasil. Realmente, esse é um precedente que para alguns é perigoso.
Desculpa 1:
"Conseguir uma federal em Blumenau é muito bom, mesmo que não inclua a FURB"
Não cola porque criar um campus da UFSC ou uma universidade que não inclua a FURB não é bom. Algumas das razões:
É um dispendio a toa de recursos públicos (a FURB pode oferecer já 20.000 vagas sem investimento, e com um orçamento anual de 150 milhoes, enquanto que, por exemplo, a nova Universidade Federal de Fronteira Sul precisa um orçamento de 200 milhões e tem apenas 3500 alunos). Isto é tão evidente que até o Reitor da UFSC se nega a aceitar criar um campus da UFSC em Blumenau. Uma vez que outro Campus da UFSC afetará fortemente a FURB, acabará diminuindo as atividades de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão. Isto porque a FURB terá imensas dificuldades em manter seu estatus de Universidade (com pesquisa, extensão, mestrados e doutorados), enquanto que o campus da UFSC irá com muita parcimônia buscando um terreno, construindo uma sala, abrindo um curso, contratando um professor. Nesse processo, uma universidade pronta minguando e uma universidade nova sendo edificada, e a população esperando.
Desculpa 2:
"Federalizar a FURB pode criar um precedente perigoso"
Não cola porque não cria precedente, e se criasse não seria um precedente ruim.
Algumas das razões:
Uma das razões mais fortes para federalizar a FURB é o fato de que ela já é uma universidade pública. Ela funciona como instituição pública não apenas nos objetivos que atende, mas na sua forma jurídica e processos internos. A FURB faz concursos públicos, compra por licitação, tem colegiados de universidade pública, etc. Só não tem financiamento público. O caso da FURB é único, portanto não é o boi que abre o buraco pelo que passa uma boiada. Caso alguem insista em dizer que a FURB abre um precedente, este seria um precedente fantástico para o Brasil. É um precedente de uma comunidade regional que sem financiamento governamental criou uma instituição pública e a entregou ao Estado uma vez pronta, madura, prestando serviços e administrando com eficiencia recursos que vem do privado e se tornam públicos sem que o Estado tenha que cobrar impostos para isso. Esse é sim um precedente, que o Estado gostaria de ver pipocar. Há outro precedente, é verdade. O povo na rua lutando por educação pública e de qualidade com pesquisa e extensão, ou seja, por uma instituição dedicada a servir às pessoas da Região, do Estado e do Brasil. Realmente, esse é um precedente que para alguns é perigoso.
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