quarta-feira, 22 de agosto de 2012

MEC propõe pacto nacional pelo ensino médio


(Foto: Beto Barata/AE-29/2/2012)

Após reunião com os secretários estaduais de Educação, o ministro Aloizio Mercadante  (foto) anunciou ontem que será firmado um "pacto nacional" com os governos estaduais para melhorar a qualidade do ensino médio, informa o portal Terra

A iniciativa surge uma semana depois da divulgação dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que, no ensino médio, indicaram resultados insuficientes. O ensino médio é considerado o "gargalo" da educação básica, por registrar altos índices de abandono e reprovação, além de problemas na aprendizagem.

Reportagem do Estadão ainda mais completa:
MEC confirma substituição da Prova Brasil pelo Enem no cálculo do Ideb
MEC cria grupo de trabalho para reforma do ensino médio 
Qualidade do ensino médio caiu 

Na Folha de S. Paulo: particulares apóiam alteração do currículo do ensino médio.

Santa Catarina sediará, em outubro, a discussão do projeto de reformulação, diz o Diário Catarinense, à pág. 22. E no box: 

Idéia é ampliar oferta de ensino integral:
O estudo de reformulação do Ensino Médio, a ser apresentado no Estado, será orientado por um coordenador em cada região do país. A tendência é de que o secretário catarinense Eduardo Deschamps oriente os trabalhos no Sul do Brasil, já que o Estado teve o melhor desempenho da região no Ideb. Além do redesenho no currículo, o plano engloba outras atividades, como ampliar a oferta de ensino em tempo integral, promover intercâmbio de diretores de escolas dentro do país e oferecer livros didáticos em PDF para os professores.
– Desta proposta, o MEC vai formatar o arcabouço jurídico, que passará pelo Conselho Nacional da Educação, para que as mudanças possam ser implementadas – explica Deschamps.
Outra proposta do governo federal para ser implantada em 2013 é a instituição da Prova Nacional para Egresso na Carreira Docente. Com o exame, Estados e municípios não precisarão realizar concursos próprios para contratação de professores, o que reduzirá custos. O sistema criará um banco de profissionais.  – Quem aderir ao exame poderá buscar professores conforme a demanda – explica o ministro.

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