Um bom público prestigiou o seminário na Biblioteca.
Ao término do terceiro seminário de apresentação do projeto FURB Federal e do acolhimento de contribuições finais, hoje ao meio-dia no auditório da Biblioteca, os membros do Grupo de Trabalho Institucional e do INPEAU/UFSC, não apresentaram nada de novo.
Mas fizeram questão de destacar que o documento a ser protocolado no MEC, em 60 dias, está bem encaminhado para atender todas as exigências iniciais manifestadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, preocupado com a viabilidade jurídica, financeira e institucional do projeto que já tramita nas comissões da Câmara Federal.
Como a idéia principal é que o documento sensibilize o governo federal pela criação da Universidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI), incorporando a FURB (patrimônio, alunos e servidores, estes últimos pela cedência - por já serem servidores municipais) a prioridade número 1 agora é construir uma agenda de peso com o governo Dilma, bem apoiada pela comunidade e pela classe política, incluindo o governador Raimundo Colombo, que empreste apoio concreto ao movimento criado pela comunidade.
"Precisamos dessa mobilização para sinalizar a Brasília que nossa reinvidicação está muito bem alicerçada e não é extemporânea", disse o professor Pedro Melo, diretor do Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (INPEAU), vinculado à UFSC, que também deu suporte à fundação da Universidade Federal da Fronteira Sul.
Vinte e dois professores da FURB e do INPEAU sistematizaram a informações da realidade educacional, cultural, histórica, econômica e social do Vale e da inserção da Universidade na região nestes 47 anos. "São diretrizes que justificam a necessidade de se instalar aqui uma federal para dar conta do desenvolvimento da região, através não só do ensino, mas principalmente fortalecendo a pesquisa e a extensão com recursos federais", afirmou o professor Clóvis Reis, coordenador do comitê pela federalização.
"Queremos que a FURB seja a Universidade Federal. Não há dúvida sobre a capacidade gerencial, de estrutura e o potencial humano da universidade para atender aos anseios da comunidade, pois se fica demonstrada a capacidade de pesquisa da FURB evidencia-se a capacidade da extensão comunitária", disse Mello. E acrescentou: "a base para todo desenvolvimento é a pesquisa. Como exemplo, podemos citar a UFSC, considerada a terceira melhor federal do País e quarta da América Latina, que administra um orçamento de quase R$ 1,5 bilhão, por desenvolver pesquisa de qualidade".
Para o pró-reitor de Ensino de Graduação, António Chivanga, a palavra fundamental agora é mobilização. "Cada um de nós deve mobilizar seus representantes políticos para sejam parceiros do projeto de federalização da FURB. O documento é uma referência importante, mas devemos sensibilizar o MEC para aprová-lo e assim dar o seu encaminhamento nos estudos de dotar a nossa região da federal, a partir da FURB, que é uma reivindicação da comunidade desde a fundação da Universidade, em 1964".
Professores Rita Buzzi, Alexandre,
Júlio, Pedro, Chivanga e Clóvis, do GT.
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