Os jornais do grupo RBS agora têm um caderno cultural com mesmo nome e formato, mudando apenas os colunistas, que são locais. O Anexo encartado no Santa (antes Lazer), Diário Catarinense e A Notícia traz hoje na capa e página interna matérias sobre o protagonista da novela Império, da Globo. Especialistas, como professora da FURB Larissa Schlögl, tentam explicar "o que Zé Alfredo tem" para ganhar a simpatia do público da novela das 21 horas. Segue uma cópia, pois apenas assinantes abrem conteúdo.
O que é que o Zé tem?17/08/2014 | 17h01
Os segredos do sucesso do personagem José Alfredo, de "Império"
Os segredos do sucesso do personagem José Alfredo, de "Império"
Especialistas explicam por que protagonista da novela das 21h da Rede Globo, interpretado por Alexandre Nero, ganhou simpatia do público e se tornou o mais interessante do horário nobre
Ele já disse que não se considera galã, porém admite que o assédio nunca foi tão forte. Recebeu elogios de monstros da TV brasileira, mas não deixou o ego sobressair. Divide o horário nobre com atores talentosos e ainda assim consegue ser o atual favorito dos noveleiros de plantão. Vamos combinar: aos 44 anos, com seis novelas no currículo e vivendo o primeiro protagonista da carreira em Império, novela das 21h da Rede Globo, Alexandre Nero não pode negar que as coisas vão muito bem, obrigado. Mas afinal, o que é que Zé Alfredo tem?
– Tanto sucesso vem da sintonia entre texto, ator e diretor, mais especificamente da construção a partir da criação do autor Aguinaldo Silva. Ele encontrou um intérprete perfeito para o personagem – explica Mauro Alencar, doutor em Teledramaturgia Brasileira e Latino-Americana, integrante da Academia Internacional de Artes e Ciências da TV de Nova York (Emmy) e consultor da Rede Globo.
Leia também:
Os bordões de Zé Alfredo
Larissa Schlögl, professora de Produção Eletrônica e Redação Audiovisual da Universidade Regional de Blumenau (Furb), ressalta o carisma de Nero e o senso de identificação provocado nos telespectadores.
– Ele traz características do cotidiano, de uma pessoa simples. Todo mundo consegue se colocar no lugar dele. O Zé Alfredo abraçou uma oportunidade ilegal, mas conseguiu manter o lado humano. O cara escolheu o caminho dele. É algo do tipo “eu também faria isso” – comenta.
E será que o personagem tem potencial para ser o ápice da carreira do ator? Doutor em Ciências da Telecomunicação e Teledramaturgia pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Claudino Mayer não tem certeza. Para ele, grande parte do sucesso tem a ver com o novato Chay Suede, que viveu o papel na primeira fase da trama:
– Todo mundo adorou o Chay. O resquício de popularidade torna Nero simpático para o público, mas o vejo contido. Ele ainda não se tornou o protagonista que poderia ser.
Alencar discorda e reforça que a carreira em ascensão tem tudo para despontar de vez:
– Ainda mais porque ele foi construindo uma sólida pirâmide de personagens marcantes.
– Tanto sucesso vem da sintonia entre texto, ator e diretor, mais especificamente da construção a partir da criação do autor Aguinaldo Silva. Ele encontrou um intérprete perfeito para o personagem – explica Mauro Alencar, doutor em Teledramaturgia Brasileira e Latino-Americana, integrante da Academia Internacional de Artes e Ciências da TV de Nova York (Emmy) e consultor da Rede Globo.
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Larissa Schlögl, professora de Produção Eletrônica e Redação Audiovisual da Universidade Regional de Blumenau (Furb), ressalta o carisma de Nero e o senso de identificação provocado nos telespectadores.
– Ele traz características do cotidiano, de uma pessoa simples. Todo mundo consegue se colocar no lugar dele. O Zé Alfredo abraçou uma oportunidade ilegal, mas conseguiu manter o lado humano. O cara escolheu o caminho dele. É algo do tipo “eu também faria isso” – comenta.
E será que o personagem tem potencial para ser o ápice da carreira do ator? Doutor em Ciências da Telecomunicação e Teledramaturgia pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Claudino Mayer não tem certeza. Para ele, grande parte do sucesso tem a ver com o novato Chay Suede, que viveu o papel na primeira fase da trama:
– Todo mundo adorou o Chay. O resquício de popularidade torna Nero simpático para o público, mas o vejo contido. Ele ainda não se tornou o protagonista que poderia ser.
Alencar discorda e reforça que a carreira em ascensão tem tudo para despontar de vez:
– Ainda mais porque ele foi construindo uma sólida pirâmide de personagens marcantes.
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