terça-feira, 15 de maio de 2012

Sobre a campanha da FURB

Carlos Tonet comenta no seu blog a campanha da FURB no Pretinho Básico e depois a resposta abaixo.  A coordenadora da CCM, professora Márcia Regina Bronemann, explica de forma clara a estratégia de comunicação da equipe e da agência Free:

"Este público jovem é muito crítico. Tem opinião formada sobre tudo! E para pra pensar só quando realmente lhe interessa (ou seja, precisamos chamar atenção)Foi esta a proposta do Pretinho Básico: o Almir faz suas trambicagens e quando o amigo pergunta sobre curso universitário ele diz que aí NÃO tem trambicagem, precisa procurar algum curso que realmente tenha MARCA, no caso a FURB", afirma a coordenadora.
A campanha tem mostrado boa repercussão, garante: " Essa 'galerinha' jovem ri, interage e comenta sobre o assunto. Os alunos (que já estão na FURB), inclusive comentam a campanha dizendo ''é a FURB tem MARCA". Assim, nossa ideia é reforçar a marca da FURB num ponto de vista mais descontraído que faça com que esse público de 17 anos preste atenção".

Segundo a coordenadora da CCM, as pessoas mais maduras, mais exigentes sob o ponto de vista das 'brincadeiras' feitas no Pretinho, realmente vão achar que a FURB não deveria fazer isto.  Até gostariam de ver campanhas falando de outros atrativos tradicionais da Universidade, ao invés das brincadeiras feitas nesta campanha. 

Mas ela explica o foco: "são pontos de vista diferentes e respeitados, porém tivemos que optar pela comunicação com os nossos futuros alunos (17 anos), público este para o qual a campanha foi desenvolvida".

4 comentários:

  1. A Free é a mesma daquela campanha do "Côco", com o lema "a universidade que abre sua cabeça", que gerou certa polêmica no começo dos anos 2000, certo?

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  2. Sinceramente, acho que o Sr. Tonet está querendo 30s de fama para a sua coluna! Concordo com a Profa. coordenadora da CCM/FURB. Ele quer fazer uma análise subliminar de uma propaganda que se baseia num personagem caricato que dá uma mensagem clara... SOBRE EDUCAÇÃO, ELE NÃO ENTENDE NADA!
    Sr. Tonet tem a "habilidade" de criar polêmicas vazias, vejam os antigos "posts" dele sobre a FURBFEDERAL.

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    1. FICA TRANQUILO, QUERIDO! Depois do paraquedas wireless, agora o Almir recomenda a FURB.

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  3. Considerando a resposta da CCM relativa à atual campanha de mídia veiculada em função do processo seletivo de inverno do presente ano, gostaria de tecer algumas considerações.
    Mais uma vez estamos, comunidade universitária, diante de um "equívoco comunicacional". Considerar os adolescentes de 17 anos desde o lugar onde propriamente estão é posicioná-los como tão e somente "consumidores de um produto". Se tal ideia já é conceitualmente uma evidência de pobreza intelectual, a mesma se produz como condição frágil daquilo que a universidade - enquanto formadora - deve precisa e pode oferecer à sociedade. Digo tais coisas por receber de meus próprios alunos críticas em relação à ideia da "universidade como marca". Outro dia mesmo, uma acadêmica mencionou indignação com a condição do aluno da FURB ser encarado tão e somente como consumidor. Pode até que o argumento de "opção pela comunicação como os nossos futuros alunos" convença à equipe de marketing da universidade e à equipe produtora da Agência de Publicidade que fornece serviços à universidade. Mas não convence os jovens... ao menos àqueles jovens que na escolha do curso universitário já vislumbram a realização de projetos de vida; de seus grandes e importantes sonhos. Se a tarefa da universidade é educativa, ela o deve ser de modo incansável! De tal modo incansável que até mesmo em um recurso de "comunicação publicitária", ela não se negue como condição ou fato. Talvez seja esta a hora - talvez já quase tardia - do "marketing da FURB" se dar conta de que em uma universidade as pessoas não possuem o mesmo senso de escolha do que naqueles momentos que elas se encontram diante da escolha de uma camiseta, um tênis, um celular ou um óculos. Uma universidade é mais. É uma instituição através da qual a mesmice pode ser superada pela perspectiva de um senso estético outro que não aquele determinado pela média da vida cotidiana - um senso, por tanto, "medíocre" -; um senso capaz de alçar sonhos de imprecisa situação a realizações inegáveis, de porte inquestionável e realizadora do maior bem ao qual encontra-se vinculada a condição humana: seu incontido senso de ser mais!

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