Movimento tranquilo liderado pelo DCE ocupa hoje alguns pontos do campus 1 para protestar contra a "qualidade higiênica e econômica" das cantinas, repetindo manifestações já realizadas nos campus 2 e 3.
Os passantes que assinam um abaixo-assinado pedindo quebra de contrato com a empresa que presta o serviço, ganham de brinde um lanche, "comprado bem mais barato fora do campus", ressaltou o vice do DCE e acadêmico de Direito, Herley Ricardo Rycerz. "O pão de queijo, por exemplo, vendido aqui por R$ 1,35 custa R$ 0,20 aí fora", critica.
A bronca maior é com os preços dos lanches que a "grande massa" consome nos intervalos, mas o DCE busca preço ainda menor também no almoço. A coleta de assinaturas está agradando à organização, que espera entregar amanhã o resultado do protesto à Administração.
O que diz a Proad
Segundo o pró-reitor de Administração, professor Udo Schroeder, a Comissão de Cantina está atenta às reclamações e tem empreendido ações efetivas para o cumprimento pleno do contrato licitado. Concretamente, negociou e baixou, ontem, o preço do quilo no almoço de R$ 22 para R$ 20 e obteve avanços na questão da melhoria dos serviços e de higiene. Também está aplicando o relatório da vigilância sanitária, que ficou satisfeita com 90% do que viu e solicitou alguns ajustes que a empresa está providenciando, como a localização do lixo, por exemplo.
E sobre os preços dos lanches, o pró-reitor afirmou que estão rigorosamente dentro da média de mercado e que as comparações apresentadas não refletiram a qualidade, estrutura e o serviços oferecidos no campus.
Protesto também na Udesc
Coincidentemente, o DCE da Udesc também está mobilizado pela melhorar a oferta gastronômica no campus de Florianópolis, onde o restaurante terceirizado cobra R$ 14 o quilo, preço considerado "salgado". Os alunos reivindicam um restaurante universitário como o da UFSC, que serve almoço a R$ 1,50. Leia aqui.
Bando de Playboy. Querem o almoço a 1,50 mas no manifesto tem uma mesa de salgados...
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