sexta-feira, 11 de março de 2011

O que pensa o MEC

A propósito do texto abaixo, veja o que pensa o MEC, na mesma Folha de S. Paulo.

Para MEC, há avanço, mas ainda é preciso melhorar



DE BRASÍLIA

O secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, diz concordar com a necessidade de melhorar a imagem da universidade brasileira no mundo, mas, ainda assim, vê um "contrassenso" no resultado da pesquisa.


Para o secretário, os rankings não vêm refletindo a real produção científica nacional. "Somos o 13º país em produção de ciência nova, e a maior parte dela vem das universidades", afirma.


O MEC já vem avaliando programas para melhorar a condição das universidades, de acordo com Costa.


"Ter universidades entre as melhores do mundo não é status, mas desenvolvimento social, econômico, ambiental", diz o secretário.


Três pontos serão focos de ação dos programas: mais investimento, maior integração com instituições internacionais e mais autonomia.


"As universidades bem colocadas nos rankings são as que recebem mais recursos per capita. Apesar dos avanços dos últimos anos, ainda estamos recuperando a capacidade de investimento", diz.


Segundo Costa, o Brasil se tornou "roteiro científico importante" e é necessário aproveitar esse momento para deslanchar a internacionalização acadêmica.


"O Brasil precisa ter mais cursos de língua inglesa e, com apoio da Capes e do CNPq [órgãos de fomento à pesquisa], aumentar o fluxo de acadêmicos e professores visitantes."


Procurada ontem, a USP não se manifestou e nenhum representante da Unicamp foi encontrado.

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