Em sua coluna semanal, hoje no Santa e às 10 horas na rádio Nereu Ramos, nosso professor aposentado e famoso ativista ambiental, Lauro Bacca, desceu a lenha com gosto na prefeitura de Blumenau pelo que chamou de "estupro da prainha" com aquela obra de enrocamento que visa proteger a margem esquerda.
Revoltado, ele nem condenou muito a obra a si, apesar de suas restrições ao projeto (pensando no escoamento do rio), mas a "desnecessária" colocação das pedras bem na "curva do rio", golpeando a paisagem que simboliza a história e a cultura do município desde sua fundação. Foi emocionante ouvi-lo.
Capa do Santa de 28 de agosto (clique na imagem) mostra obra na curva que, segundo Bacca, deveria ser abortada. Leia coluna.
Que bom que alguém se pronunciou sobre o assunto! Parabéns ao Bacca e ao Sabbagh pela publicação.
ResponderExcluirConcordo que a paisagem será alterada de forma não natural. E alguém assegurou que as pedras colocadas dessa maneira segurarão a correnteza tão conhecida por todos nós, numa cheia do rio?
Envio um beliscão ao Bacca, para que tenha a certeza de não estar sonhando, as pedras na curva do rio são uma realidade.
Nada entendo Tecnicamente falando sobre a preservação Ambiental, mas, entendo quando Bacca se refere ao "estupro da Prainha”, pois nada que comece com o “Objetivo de Construir”, “Destruindo”, pode ser de todo uma coisa boa, necessária ou que tenha seu desenvolvimento executado da forma mais adequada.
ResponderExcluirO “Construir” adequado é aquele que se adéqua, à paisagem existente e chega para unir-se e não extinguir ou separar o que já existe.
O que faz e dá personalidade à Prainha,é justamente a sua Paisagem tão peculiar e naturalmente vigente desde sempre, dando o aspecto de identidade, se revelando Familiar tanto para quem é daqui (Blumenau), quanto para quem vem conhecer a Cidade em seu aspecto Econômico/Cultural, que personifica também sobre si (a Prainha) uma parte da Arquitetura de Época, dos idos Anos de Fundação e desenvolvimento de Blumenau.